Os custos de produção nos elos da cadeia produtiva da carne é tema da mesa redonda do programa Agricultura BR 2ª Edição desta quarta-feira (03). No debate participam cinco especialistas do mercado de bovinocultura de corte, com a mediação do jornalista Fabiano Reis.
Na última terça-feira (02), a arroba do boi gordo completou um mês estacionada na casa dos R$ 300 na praça paulista, aponta levantamento da Scot Consultoria. A zootecnista e varejista da empresa Território da Carne, Andrea Mesquita, acredita que é preciso reinventar as formas de comercialização da carne para o consumidor final. “A gente tem que parar de vender o quilo de carne e ar a vender soluções nutricionais para os consumidores”, afirma.
Andrea Mesquita explica que o comércio varejista de carne a por uma transformação nos últimos anos, orientada pelas necessidades do consumidor. “O varejo de carne começou a se diferenciar entendendo que seguindo no mesmo formato e sabendo que o consumidor, mudou não traria os mesmos resultados. A gente fala aqui muito da casa de carne 4.0. O que é isso? Eu sou orientada para o consumidor, eu existo para atender uma demanda do consumidor. Diferente do que a gente vê na pecuária, que eu to fazendo um comércio B2B, aqui no varejo eu to falando do consumidor final, que tem interferências e influências de vários lados, principalmente, agora que temos grande o ao que acontece no mundo”, explica a zootecnista.
“O mercado é soberano. Se eu conseguir atender as necessidades do meu cliente eu vou me dar bem. […] quem não se orientar ao consumidor no varejo 4.0 tende ao insucesso”, ela alerta.
Foto de capa por Cleber Davidson