Mudanças climáticas são responsabilizadas por quebra de safra da soja no Brasil - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio figure.image { margin: 5px 10px; } .texto-noticia img { margin: 5px 10px; } 416t33

Mudanças climáticas são responsabilizadas por quebra de safra da soja no Brasil 6a1tr

No ano ado, a produção agropecuária caiu 1,7% no Brasil em comparação ao apanhado de 2021 2q6i6i

18/04/2023 às 15:35 atualizado por Thiago Gonçalves - SBA | Siga-nos no Google News
:

As mudanças climáticas têm sido cada vez mais responsabilizadas por expressivas quebras de safra no país e o fenômeno tem afetado principalmente na produção da soja. No ano ado, a produção agropecuária caiu 1,7% no Brasil em comparação ao apanhado de 2021. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que o aumento da freqüência de eventos climáticos adversos contribuiu para elevar as indenizações do seguro rural e reduziu a oferta disponível, deixando os produtores rurais com menor cobertura.

Além de o Brasil ser o maior produtor mundial de soja, o cereal é o principal item do setor agrícola nacional e o produto mais segurado. A cultura da soja tem se expandido no setor interno, mas os produtores estão cada vez mais sujeitos a uma série de riscos climáticos que podem acarretar nas perdas.  Outro fator importante é que algumas regiões do país estão mais expostas a riscos do que outras.

Pesquisadores Climate Policy Initiative, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (I/PUC-Rio), elaboraram um estudo que mostra que os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e da Bahia, o noroeste do Rio Grande do Sul e o oeste do Paraná têm grande produção de soja e alta variabilidade na produtividade, um possível indicador de instabilidade associada a eventos climáticos. No Brasil, a produção da soja é afetada principalmente por secas e chuvas excessivas. 

A gerente sênior de pesquisa do I/PUC-Rio e coordenadora do estudo, Priscila Souza, destaca que produtores rurais das regiões mais afetadas por fenômenos climáticos necessitam de instrumentos financeiros adequados para lidar com os riscos de perda envolvidos. 

“Identificar essas variáveis climáticas é importante para a previsão de perdas futuras e, por conseguinte, para orientar a implementação de políticas públicas e de ações efetivas por parte das seguradoras”, finaliza Priscila.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Arquivo/Canal do Boi 
 


Últimas Notícias 193c5w