A retirada líquida – diferença entre saques e depósitos – na poupança, até 14 de abril, somou R$ 46,29 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25) pelo Banco Central após a suspensão da paralisação dos servidores. Apenas nos 14 primeiros dias do mês, os saques ultraaram os depósitos em R$ 5,92 bilhões.
Em março deste ano, os brasileiros sacaram R$ 15,36 bilhões a mais do que depositaram na poupança, a maior retirada líquida registrada no período desde o início da série histórica, em 1995. Nos 14 primeiros dias de abril, os saques superaram os depósitos em R$ 5,92 bilhões.
No ano ado, registrou retirada líquida de R$ 35,5 bilhões, aplicação pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros. O valor só não foi maior que o registrado em 2015 (R$ 53,57 bilhões) e em 2016 (R$ 40,7 bilhões), período de forte crise econômica.
Já em 2020, a poupança registrou captação líquida recorde de R$ 166,31 bilhões, cenário que contribuiu para a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de Covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial.
Com informações e foto da Agência Brasil